A casa própria é o sonho de muitas pessoas. Ao longo da vida de um sujeito os seus esforços são dedicados a gestão financeira e economia para atingir aquela que se anuncia como a grande realização de uma vida inteira de trabalho, não é verdade?
Mas quando o sujeito não tem conhecimento sobre edificações, acaba cometendo muitos erros: escolhe mal o terreno; investe em material de segunda categoria; economiza no que é importante e desperdiça naquilo que não é; enfim, faz uma série de escolhas que poderão lhe proporcionar dores de cabeças e um sentimento de verdadeira frustração por longos anos. Você concorda que este sujeito acabou passando a perna em si mesmo?
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Autossabotagem na sua gestão financeira
Conscientemente ou não, a mesma síndrome da autossabotagem acomete a muitos empreendedores, especialmente pela falta de conhecimentos em gestão empresarial. Frequentemente começa do mesmo jeito: o sujeito tem um sonho de empreender, de ter um negócio. Para realizar este propósito, dedica sua vida, mas pela falta de conhecimentos. Especialmente em gestão financeira, acaba se tornando vítima da sua própria “rasteira”. É por isto que o verdadeiro empreendedor não economiza com aprendizado e não tem medo se investir em uma assessoria empresarial!
Um erro recorrente é a falta de discernimento entre receita operacional bruta e receita operacional líquida. Você sabe a diferença, na prática?
Por exemplo: Você acha que a comissão de venda dos colaboradores deve ser deduzida com base na receita bruta ou na receita líquida? Olha aí perigo!
A diferença entre receita operacional bruta e líquida
As Receitas Operacionais Brutas são as receitas decorrentes das vendas de mercadorias e/ou da prestação de serviços que constituam o objeto social da empresa. O problema é que a receita bruta não contabiliza as deduções ocorridas em função das devoluções e vendas canceladas, dos descontos concedidos incondicionalmente e de outros impostos e contribuições que possam incidir sobre as vendas. Quando o empreendedor toma decisões baseando-se na receita operacional bruta, ele compromete todo o resultado da empresa. É nesta atitude que ele pode estar se “passando a perna”!
Utilizar a receita operacional líquida como base de cálculo dilui os seus riscos
A Receita Operacional Líquida se diferencia da Bruta justamente porque mostra os ganhos que ocorreram de fato, em cada período. Se você, por exemplo, fez uma venda parcelada no cartão ou no cheque, e a comissão pela venda obedece à lógica da receita bruta, você terá um compromisso imediato com o seu colaborador, sem por outro lado ter recebido o pagamento da venda que ele efetuou.
Você vai receber em parcelas, mas vai ter que pagar a comissão de uma só vez, de imediato. Existem mecanismos para adiantar os recebimentos das receitas da venda, mas são viabilizados pelo pagamento de taxas que reduzem as suas receitas. Quando as parcelas não são pagas pelo cliente que efetuou a compra, o problema se agrava ainda mais.
Há muitas ocasiões em que é possível negociar e diluir os riscos entre as partes envolvidas. Nesta situação específica que retratamos aqui, a comissão de vendas deveria ser uma porcentagem paga no mês da venda e outra porcentagem paga obedecendo a dinâmica de parcelamento da própria venda que foi efetuada. Este é um exemplo claro de utilização da receita operacional líquida na gestão financeira, que traz como benefícios uma diluição de riscos e o não comprometimento do capital de giro da empresa.
Você pode argumentar que os riscos são males do ofício, que o empreendedor está mesmo sujeito a este tipo de situação. Mas é possível administrar melhor estes riscos, buscando colaboradores, fornecedores e parcerias que estejam abertas a negociar e compartilhá-los com você. Utilizar a receita operacional líquida é uma decisão assertiva e justa de uma boa Assessoria Financeira.