Antes de mais nada, Design Thinking segundo Charles Burnette “é um processo de pensamento crítico e criativo que permite organizar as informações e ideias, tomar decisões, aprimorar situações e adquirir conhecimento.”
Nossa, parece ser algo inovador não é mesmo? Digamos que é mesmo, pois com ele buscará enxergar os problemas de outra maneira e desenvolver as melhores soluções possíveis, baseados nas abordagens mentais dos designers.
Como surgiu o Design Thinking?
Primeiro de tudo, isso aconteceu por volta de 1991 quando a IDEO foi fundada. Uma consultoria de inovação o qual começou utilizando a abordagem para resolver problemas e assim ficou ficando famosa no vale do silício.
Sendo que quem criou foram dois professores da universidade de Stanford David Kelley e Tim Brown, eles que fundaram a consultoria. Além disso, lançaram um livro em 2009 “Design Thinking – Uma Metodologia Poderosa Para Decretar o Fim das Velhas Ideias” que virou até bestseller.
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Para que serve o Design Thinking? Como funciona? E quem usa?
Primordialmente, Design Thinking serve para muitas coisas como: criar novos produtos e serviços, criar novos projetos, desenvolver novas ferramentas, criar novas marcas, etc.
Dessa forma ele funciona para desenvolver soluções de problemas como já dito anteriormente. Sendo um conjunto de práticas e processos, com foco está nas experiências das pessoas, principalmente do consumidor para busca de respostas.
Já que esta observação irá gerar insigths para entender o que as pessoas querem e precisam. A partir disso é que surge o desafio, para de forma criativa criar as necessidade e desejos por meio de um trabalho colaborativo.
Contudo, quem usa dessa abordagem são geralmente as empresas tanto de pequeno, médio ou grande porte, até mesmo microempresários. E pode ser nas mais diversas áreas como educação, saúde, governo, alimentação, eletrônicos, dentre outros.
Etapas do Design Thinking
Vejamos agora as etapas para realização do Design Thinking.
Imersão – Criar empatia ou compreender: Conhecer o problema e tudo o que o envolve, compreender o contexto e ação do outro e além de si mesmo. Pode fazer análise swot, beachmarking, por exemplo.
Análise e síntese – Com as informações que foram coletadas, é hora de definir fazer a delimitação do problema, o que precisa ser criado e resolvido. Pode ser feito uma representação gráfica ou organograma para ajudar
Ideação – é hora de dá ideias para resolver o problema. Podem ser feitos Brainstormings, workshops de co-criação para colaborar na geração de insights.
Prototipagem e teste – Definir ideias e criar protótipos para ratificar a ideia/criação. Pode ser desenvolvido por meio de desenhos, maquetes ou ainda algo que represente ou esteja próximo d;a ideia. E teste para ter certeza que irá funcionar.
Implementação – Desenvolva a solução encontrada, e entenda que este pode ser um processo contínuo e incremental.
Ferramentas do Design Thinking
A saber, existem algumas ferramentas importantes e essenciais na criação deste processo, como:
Duplo diamante – um processo de estímulo para criar soluções que possam permitir compreender o contexto.
Caderno de sensibilização – Sugerido para a primeira etapa a de imersão. Servirá para registrar dados importantes.
Entrevista – Para obter dos clientes informações que sejam relevantes.
Personas – representações de pessoas fictícias criadas a partir do seu público-alvo.
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Benefícios:
- Incentiva a criatividade;
- Aproximação com o cliente;
- Estimula a empatia;
- Tem ótimo custo-benefício;
- Oferece respostas;
- Senso de-copropriedade;
- Possibilita investir com segurança;
- Fortalece a cultura organizacional.
Cases de Sucesso
UberEats – O UberEats levou os motoristas de Uber para um novo nicho: o delivery de restaurantes. Com uma imersão de grandes proporções, cerca de 80 cidades ao redor do mundo, foram ouvidos desde os donos de restaurantes aos clientes. A prototipação e os testes passaram pela abordagem do design thinking e hoje o UberEats já disputa o espaço de outros aplicativos que já estão há mais tempo no mercado.
Natura – A Natura, empresa de cosméticos, utilizou o design thinking na prática para desenvolver novas soluções em produtos e serviços, a marca buscava adotar uma abordagem leve e divertida para fortalecer o relacionamento com o público jovem, e todo o processo foi desenvolvido tendo como foco as necessidades e a experiência dos consumidores; tudo isso de maneira colaborativa e inovadora.
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Rafaela de Souza Batista
Bacharela em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. Redatora e Produtora de Conteúdo para Web. Ama escrever e criar coisas novas. Uma estudiosa sobre o comportamento do consumidor e as novidades da área do marketing.