Construção e implementação do BSC em 7 PASSOS

Construção e implementação do BSC em 7 PASSOS

Ah o Sucesso…

No nível individual ou organizacional, no âmbito público ou privado, todos nós o desejamos. Mas como saber se o alcançamos ou estamos em vias de alcançá-lo de fato? Essa é uma resposta que a construção e implementação do BSC (Balanced Scorecard) pode trazer para sua instituição, seja ela pública ou privada.

A metodologia de gestão estratégica desenvolvida pelos professores Norton e Kaplan, da Universidade de Harvard – e adotada pelo DAEXE – é fantástica para auxiliar as empresas a definirem seus objetivos estratégicos de sucesso. E o melhor de tudo é que através dos mecanismos de gestão de desempenho do BSC, a instituição consegue avaliar se está progredindo em relação aos objetivos ou não e quanto falta para alcançá-los. Agora sim é possível avaliar o seu nível de sucesso!

Ficou animado em saber mais sobre BSC? Pois neste artigo, vamos apresentar em 7 passos como funciona a construção e implementação do BSC em uma instituição! Vamos nessa?!

1. Vasculhando o passado: ciclo anterior do Planejamento Estratégico

Todo conhecimento acumulado ao longo dos anos pela sua instituição é fundamental para embasar suas decisões no próximo ciclo de planejamento estratégico. Portanto, antes de formular e implementar o novo planejamento estratégico, é necessário olhar com atenção para o que estava em ação anteriormente. Nessa etapa, o assessor executivo que estiver auxiliando sua instituição nesse processo tomará conhecimento do ciclo de planejamento anterior.  Ele deverá analisar:

  • A eficiência dos instrumentos de avaliação de desempenho e gestão estratégica antes utilizados;
  • Os resultados alcançados; e
  • As lacunas que identificadas ao longo da implementação do processo anterior.

Com essas informações em mãos, ele elaborará um relatório que será muito útil nas próximas fases de construção e implementação do BSC.

2. Análise SWOT e Diagnóstico estratégico

Não importa quantos anos sua instituição esteja no mercado, não se deve pular a etapa da análise SWOT (análise dos Pontos fortes, Pontos fracos, Desafios e Oportunidades). E com o relatório da etapa anterior em mãos, ficará ainda mais fácil identificá-los. A definição da SWOT também deverá estar baseada nos diálogos travados com a liderança da instituição. Com todos esses subsídios em mãos (relatório do ciclo anterior de planejamento estratégico e análise SWOT), sua instituição terá um potente diagnóstico estratégico em mãos. Ele será fundamental para o sucesso das próximas etapas de construção e implementação do BSC.

3. Revisão da identidade organizacional

Qual a percepção que o seu público e o mercado têm da sua instituição? Para que sua imagem não saia do controle, é necessário ter muito bem amarrado qual o seu posicionamento de mercado. O diagnóstico estratégico da etapa anterior certamente será capaz de orientá-los sobre qual identidade sua organização precisa assumir e consolidar para obter sucesso. Nessa hora, estamos falando de um trabalho de revisão da identidade organizacional, o que incluiu uma reconstrução de missão, visão e valores da instituição.

Aqui, será necessário que sua instituição faça um exercício de construção de um discurso sólido sobre:

1) O que fazemos e porquê fazemos?
2) Como fazemos e por meio de quais valores?
3) Quem é seu público-alvo e qual o impacto almejado?

Além disso, a instituição desenvolverá, com o auxílio de seu assessor executivo, uma declaração de futuro (visão estratégica), demonstrando como deseja ser reconhecida na realização de suas ações e projetos desenvolvidos.

4. Elaboração do Planejamento Estratégico com BSC

Com a identidade organizacional construída e a visão estratégica alinhada, será possível iniciar o processo de elaboração do planejamento estratégico. A visão estratégica será diluída em objetivos estratégicos (de 2 a 3 objetivos) em cada uma das perspectivas do BSC. Nesse sentido, se sua instituição for uma empresa privada, o modelo de BSC levará em conta as perspectivas Financeiras, Clientes, Processos Internos e Aprendizado/inovação. Já se a instituição for pública (não visa o lucro), a perspectiva financeira será substituída por outro termo. Não entendeu muito bem? No próximo tópico, você terá exemplos disso.

5. Elaboração do Mapa Estratégico do Balanced Scorecard

Nada melhor do que um recurso visual para lembrar a empresa, todos os dias, qual a sua razão de ser e quais os seus objetivos estratégicos. É por isso que o mapa estratégico é peça-chave na construção e implementação do BSC. Nessa etapa, a instituição elaborará, com o auxílio de seu assessor executivo, uma estrutura visual que parte do planejamento estratégico (missão e visão) e se desdobra em objetivos estratégicos para as perspectivas do BSC, conforme falamos no tópico anterior e demonstramos nos exemplos abaixo. Isso permitirá comunicar de forma simples e funcional de que forma os objetivos estratégicos se conectam com o MVV (MISSÃO, VISÃO, VALORES) da empresa, e ainda, como eles se comunicam entre si, numa relação de causa e efeito. Exemplo de BSC em empresa privada

 6. Construção ou revisão de metas crucialmente importantes e indicadores de desempenho

Nessa etapa, os objetivos estratégicos serão desdobrados em metas crucialmente importantes e indicadores de desempenho. As metas devem ser construídas em um formato simples e prático, que chamamos de “FORMATO DE X PARA Y, ATÉ QUANDO”. Por exemplo, “até o fim do ano, queremos aumentar nossa cartela de clientes fidelizados de X para Y”. Esse formato garante que a meta terá uma linha de partida e uma linha de chegada.

Para cada meta, por sua vez, será necessário definir indicadores de desempenho preditivos e influenciáveis, específicos para o seu negócio. Preditivos, porque medem algo que te levará a instituição ao alcance da meta. Influenciáveis, porque a ação da equipe deverá conseguir influenciar diretamente o resultado. Para saber como escolher os melhores indicadores de desempenho para a construção e implementação do BSC na sua instituição.

7. Melhoria Contínua com PDCA

O BSC, como vimos, é uma ferramenta para construção e gestão de performance uma estratégia. No entanto, periodicamente a estratégia precisa de alguns ajustes menores das metas crucialmente importantes e indicadores de desempenho. Além disso, é necessário desdobrar as metas em planos de ação que envolvam todos os colaboradores da empresa, dizendo qual a sua participação na construção do sucesso da estratégia. Por isso, nessa última fase seu assessor executivo poderá utilizar uma ferramenta de gestão complementar, o PDCAPlan, Do, Check and Act, que significa Planejar, Fazer, Checar e Agir. Essa ferramenta ajuda a construir uma cultura de melhoria contínua na instituição.

Simpatizou com essa metodologia? Não é à toa que é uma das ferramentas de gestão estratégias de maior sucesso no mundo, tanto para instituições privadas quanto para instituições públicas.

Entre em contato com seu assessor executivo do Daexe e vamos te mostrar como essa ferramenta pode se encaixar perfeitamente às necessidades da sua instituição.

Até a próxima leitura.
Um abraço,
Dekker Jordão Baptista

Dekker Baptista

Dekker Baptista, CEO da Daexe, é um empreendedor são-tomense apaixonado por ajudar empresas a se reorganizarem e a materializarem seus sonhos. A Daexe é uma empresa nacional que atua nos ramos de Consultoria, Assessoria Executiva e Treinamento Gerencial. A empresa oferece uma variedade de serviços para ajudar empreendedores e empresários a melhorar o desempenho de seus negócios, otimizar recursos financeiros, aumentar e fidelizar clientes e tornar seus funcionários mais felizes.

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