A falência é o maior medo de um empresário. Mas mesmo após chegar a isso ainda existem consequências aplicáveis, como falir devendo. É o caso de Edmilson Amorim.
Edmilson foi dono de uma loja de confecção de uniformes profissionais. O negócio caminhou bem, mas atendiam diversas demandas. Muitas que não possuíam relação direta com o serviço.
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De acordo com o empresário por não dizer não, acabavam pegando alguns serviços que tomavam muito tempo para aprender as técnicas e entregarem serviços, às vezes com margem de lucro que não valiam o esforço.
Ao longo do tempo a empresa sofreu com essas e outras escolhas e passou a acumular problemas financeiros. E para superá-los, foi necessário recorrer a empréstimos e financiamentos para saldar as dívidas.
Edmilson caiu em um dos maiores riscos ao se tomar um empréstimo: entrou em um ciclo de empréstimos sem fim. Até que os bancos deixaram de conceder empréstimos.
Sem ter de onde tirar dinheiro, o caixa do negócio comprometido e despesas de manutenção, funcionários, fornecedores e pagamento dos empréstimos tomados até então acabou fechando as portas.
Mas não apenas faliu. Além disso, ficou com um prejuízo de R$ 150 mil reais.
Falência e resiliência
Empresa fechada, R$ 150 mil reais em dívida, maquinário parado. Edmilson se manteve resiliente e durante dois meses reavaliou sua trajetória, se planejou e abriu uma nova empresa com o nome Brasil Uniformes.
A falência só durou dois meses. Aproveitou o material parado, reavaliou o seu nicho e prosperou. Em 2012 já havia pago 60% da dívida da falência e contava com 18 funcionários contratados na nova empresa.
Todas as mudanças e reajustes de gestão do negócio levaram a Brasil Uniformes a faturar 1,2 milhões de reais.
Planeje
Mesmo depois de anos empreendendo é preciso manter o um olhar atento sobre a própria gestão, missão e valor da empresa. Sem esquecer o planejamento adequado das ações e rumos gerenciais da empresa.
Que tal avaliar e repensar o seu planejamento estratégico nesse momento difícil?