Instituições financeiras têm as opções mais conhecidas, mas há no mercado alternativas de empréstimos para diferentes tipos de empresa.
Saber quais são as diversas fontes de financiamento existentes no mercado é importante para os empreendedores de todo o país, pois eles podem escolher aquela que mais se adequa ao seu negócio. Apesar de os bancos serem a opção mais conhecida, há outras alternativas, a depender de cada caso.
Em muitos casos, a melhor indicação é o uso de capital próprio. No entanto, o empresário pode não ter esses recursos disponíveis.
Confira a seguir dicas e informações sobre cotas de participação acionária, fontes alternativas e linhas de crédito.
Participação acionária
O empresário que estiver disposto a vender parte do negócio pode buscar um sócio-investidor. Há também o investimento-anjo, que é feito por pessoas físicas interessadas em contribuir com o desenvolvimento de empresas em estágio inicial, e o fundo de investimento, feito por pessoas jurídicas para empresas com claro potencial lucrativo.
Já as empresas embrionárias, muitas vezes, optam pelos programas de incubação e aceleração. Existe também o investimento coletivo, um modelo de captação de recursos possibilitado pela conexão de investidores e empreendedores por meio da internet.
Fontes alternativas
Para determinados modelos de negócio, agências de fomento também disponibilizam linhas de crédito para pesquisa e inovação, por vezes, até mesmo a fundo perdido. Subvenções desse tipo podem ser uma das alternativas mais acertadas para a obtenção de capital. E, no caso dos investimentos financiados a longo prazo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é outra importante opção. Assim como os Fundos Constitucionais, disponíveis nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
Além das fontes tradicionais de recursos para financiamentos, nos últimos anos surgiram as fintechs que passaram a ofertar recursos para financiamentos tanto para pessoas jurídicas quanto para pessoas físicas. Estas empresas atuam basicamente no ambiente eletrônico e são mais ágeis e com custos menores que a rede tradicional bancária.
Linhas de crédito
Quando o objetivo do financiamento é a ampliação da sua capacidade produtiva, as linhas de crédito dos Fundos Constitucionais e do BNDES, por oferecerem taxas de juros reduzidas, costumam ser mais interessantes que as fornecidas pelas instituições financeiras convencionais.
Se a empresa enfrenta problemas quanto ao fluxo de caixa, as linhas de crédito adequadas são as de capital de giro. Entre outras opções, também é possível utilizar antecipação dos recebíveis e conta garantida.
Já os negócios que promovem a inovação ou lidam com a pesquisa básica ou aplicada devem estar atentos aos editais de entidades como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), além das agências de fomento estaduais.
Atividades produtivas de pequeno porte podem contar também com o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Negócios em busca da modernização ou do crescimento contam, por sua vez, com o Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger).
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O Governo Federal, com o apoio do Sebrae, lançou a plataforma CRED+, com o objetivo de facilitar o acesso a diversas soluções financeiras. Esse novo recurso disponibiliza uma série de funcionalidades aos empreendedores que estão buscando linhas de crédito ou outros serviços bancários. Para mais informações acesse aqui e veja as orientações sobre a ferramenta de busca.
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Fonte: Sebrae