Case de Fracassos: descubra quais erros não cometer na sua gestão

Você está acostumado a grandes histórias de empreendedores de sucesso. É comum que eles falem sobre suas jornadas até o sucesso. Mas e o case dos que fracassam?

Aprender sobre empreendedorismo é estudar não só o sucesso, mas também o fracasso. Para isso, criamos um case de fracassos. Afinal, muita gente só aprende com o erro – mesmo que seja dos outros.

Para facilitar, vamos contar a história de personagens fictícios. Mas que não deixam de serem verdadeiras.

Case - Homem - Vergonha
Foto: Unsplash

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O que faz o sucesso ou o fracasso?

 

O sucesso não é ser a maior empresa do ramo, a líder global de um setor ou algo do gênero. A economia é um grande sistema global cujas teias se iniciam nos pequenos negócios e vão até grandes organizações do outro lado do mundo.

E tudo isso ocorre de forma interligada. Gostamos de assumir o sucesso como a participação no comércio em algum nível ou etapa de produção de forma saudável.

Portanto, um negócio que gera emprego, é rentável, capaz de superar crises e adversidades com solidez e que perdure ao longo do tempo mantendo a sua saúde financeira e a de seus donos.

E o fracasso é o contrário disso. É a incapacidade de uma atuação financeira e empresarial saudável que gere lucro e renda para sua própria sustentação e de seus donos.

 

Case 1: “Estou vendendo muito bem, vou ampliar os negócios”

Mário é um empresário jovem, possui 38 anos e tem uma empresa peças de veículos, ele possui uma lista completa de fornecedores de peças com a qual precisa manter boa relação.

Seu faturamento mensal é de 250 mil reais, possui 15 funcionários e demorou para chegar nesse patamar, mas o caixa nunca fechava muito bem.

Possuía muitos custos, mas acreditava que se expandisse os negócios aumentaria os lucros e resolveria o problema. Sua ânsia para conseguir aumentar as vendas o fez pegar um empréstimo.

Esperançoso e com pressa. Mário tomou um empréstimo e iniciou a expansão. A obra de ampliação demorou mais do que esperava. Isso afetou o atendimento aos clientes e reduziu um pouco o seu faturamento nos dois meses que duraram as obras.

Passou um mês reorganizando o estoque e contratou mais 5 pessoas, e passou a ter 20 funcionários.

No fim, Mário se viu com um faturamento baixo, um custo ainda maior e um empréstimo muito alto que fazia o seu caixa terminar no negativo.

Mário demitiu cinco pessoas, começou a atrasar o pagamento dos fornecedores até que não conseguiu arcar com a manutenção da sua loja. Para reduzir os custos precisou vender a empresa.

 

 

Case 2: “Quem é meu público?”

Carlos e Marília eram casados a alguns anos – ele, gastrônomo com longa experiência em restaurantes de luxo, e Marília uma experiente assessora de imprensa.

Demitido em função de uma crise econômica Carlos não conseguiu se recolocar no mercado e decidiu empreender uma experiência gastronômica a céu aberto.

Marília o ajudou produzindo releases que logo foram publicados nos jornais. E a experiência foi muito quista em especial pelo público jovem que fez a divulgação das experiências no boca a boca.

Em pouco tempo Carlos e Marília felizes com o sucesso tomaram a decisão de abrir um restaurante à la carte. Juntaram dinheiro para garantir três de meses de aluguel e montar o espaço.

Montaram um cardápio refinado, ofertaram alguns bons vinhos, champanhe e cervejas importadas.

Realizavam um sonho enquanto montavam o restaurante e isso fez o ticket médio triplicar em relação a experiência a céu aberto.

Logo após a abertura às críticas foram maravilhosas. Mas do segundo mês em diante o público reduziu muito e os jornais locais já não tinham tanto interesse pelo restaurante, era notícia velha.

O Público jovem sumiu e as poucas pessoas que apareciam eram bem mais velhas do que as da experiência a céu aberto.

Reduziram o preço, criaram diversas promoções e investiram em mais releases para a imprensa, sem sucesso. Ao fim do terceiro mês estavam tristes, mas aliviados por não terem tido maiores prejuízos, e fecharam as portas.

Onde está o erro?

Carlos e Marília queriam realizar o sonho seus sonhos e esqueceram de quem era o seu público e criaram uma experiência que não era o que ele queria. E criaram uma mudança de ambiente e preço afastaram o público jovem.

Dessa forma investiram em canais de comunicação que não acessam de forma tão eficiente o seu público demonstrando a ausência de uma de estratégia e marketing e de customer succes.

Já Mário confiou que apenas a expansão dos negócios garantiria um aumento no lucro. Quando na verdade precisava apenas renegociar os valores com fornecedores, organizar melhor seu processo de compra, vendas e atendimento de clientes.

Uma assessoria executiva especializada poderia tê-lo feito aumentar os lucros de forma saudável otimizando seus processos. Evitando que Mário se empolgasse com os lucros e esquecesse o planejamento e a avaliação de mercado.

 

Planejamento estratégico

Dekker Baptista

Dekker Baptista, CEO da Daexe, é um empreendedor são-tomense apaixonado por ajudar empresas a se reorganizarem e a materializarem seus sonhos. A Daexe é uma empresa nacional que atua nos ramos de Consultoria, Assessoria Executiva e Treinamento Gerencial. A empresa oferece uma variedade de serviços para ajudar empreendedores e empresários a melhorar o desempenho de seus negócios, otimizar recursos financeiros, aumentar e fidelizar clientes e tornar seus funcionários mais felizes.

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