Você está acostumado a grandes histórias de empreendedores de sucesso. É comum que eles falem sobre suas jornadas até o sucesso. Mas e o case dos que fracassam?
Aprender sobre empreendedorismo é estudar não só o sucesso, mas também o fracasso. Para isso, criamos um case de fracassos. Afinal, muita gente só aprende com o erro – mesmo que seja dos outros.
Para facilitar, vamos contar a história de personagens fictícios. Mas que não deixam de serem verdadeiras.
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O que faz o sucesso ou o fracasso?
O sucesso não é ser a maior empresa do ramo, a líder global de um setor ou algo do gênero. A economia é um grande sistema global cujas teias se iniciam nos pequenos negócios e vão até grandes organizações do outro lado do mundo.
E tudo isso ocorre de forma interligada. Gostamos de assumir o sucesso como a participação no comércio em algum nível ou etapa de produção de forma saudável.
Portanto, um negócio que gera emprego, é rentável, capaz de superar crises e adversidades com solidez e que perdure ao longo do tempo mantendo a sua saúde financeira e a de seus donos.
E o fracasso é o contrário disso. É a incapacidade de uma atuação financeira e empresarial saudável que gere lucro e renda para sua própria sustentação e de seus donos.
Case 1: “Estou vendendo muito bem, vou ampliar os negócios”
Mário é um empresário jovem, possui 38 anos e tem uma empresa peças de veículos, ele possui uma lista completa de fornecedores de peças com a qual precisa manter boa relação.
Seu faturamento mensal é de 250 mil reais, possui 15 funcionários e demorou para chegar nesse patamar, mas o caixa nunca fechava muito bem.
Possuía muitos custos, mas acreditava que se expandisse os negócios aumentaria os lucros e resolveria o problema. Sua ânsia para conseguir aumentar as vendas o fez pegar um empréstimo.
Esperançoso e com pressa. Mário tomou um empréstimo e iniciou a expansão. A obra de ampliação demorou mais do que esperava. Isso afetou o atendimento aos clientes e reduziu um pouco o seu faturamento nos dois meses que duraram as obras.
Passou um mês reorganizando o estoque e contratou mais 5 pessoas, e passou a ter 20 funcionários.
No fim, Mário se viu com um faturamento baixo, um custo ainda maior e um empréstimo muito alto que fazia o seu caixa terminar no negativo.
Mário demitiu cinco pessoas, começou a atrasar o pagamento dos fornecedores até que não conseguiu arcar com a manutenção da sua loja. Para reduzir os custos precisou vender a empresa.
Case 2: “Quem é meu público?”
Carlos e Marília eram casados a alguns anos – ele, gastrônomo com longa experiência em restaurantes de luxo, e Marília uma experiente assessora de imprensa.
Demitido em função de uma crise econômica Carlos não conseguiu se recolocar no mercado e decidiu empreender uma experiência gastronômica a céu aberto.
Marília o ajudou produzindo releases que logo foram publicados nos jornais. E a experiência foi muito quista em especial pelo público jovem que fez a divulgação das experiências no boca a boca.
Em pouco tempo Carlos e Marília felizes com o sucesso tomaram a decisão de abrir um restaurante à la carte. Juntaram dinheiro para garantir três de meses de aluguel e montar o espaço.
Montaram um cardápio refinado, ofertaram alguns bons vinhos, champanhe e cervejas importadas.
Realizavam um sonho enquanto montavam o restaurante e isso fez o ticket médio triplicar em relação a experiência a céu aberto.
Logo após a abertura às críticas foram maravilhosas. Mas do segundo mês em diante o público reduziu muito e os jornais locais já não tinham tanto interesse pelo restaurante, era notícia velha.
O Público jovem sumiu e as poucas pessoas que apareciam eram bem mais velhas do que as da experiência a céu aberto.
Reduziram o preço, criaram diversas promoções e investiram em mais releases para a imprensa, sem sucesso. Ao fim do terceiro mês estavam tristes, mas aliviados por não terem tido maiores prejuízos, e fecharam as portas.
Onde está o erro?
Carlos e Marília queriam realizar o sonho seus sonhos e esqueceram de quem era o seu público e criaram uma experiência que não era o que ele queria. E criaram uma mudança de ambiente e preço afastaram o público jovem.
Dessa forma investiram em canais de comunicação que não acessam de forma tão eficiente o seu público demonstrando a ausência de uma de estratégia e marketing e de customer succes.
Já Mário confiou que apenas a expansão dos negócios garantiria um aumento no lucro. Quando na verdade precisava apenas renegociar os valores com fornecedores, organizar melhor seu processo de compra, vendas e atendimento de clientes.
Uma assessoria executiva especializada poderia tê-lo feito aumentar os lucros de forma saudável otimizando seus processos. Evitando que Mário se empolgasse com os lucros e esquecesse o planejamento e a avaliação de mercado.