6 costumes brasileiros no trabalho que estrangeiros não entendem

6 costumes brasileiros no trabalho que estrangeiros não entendem

Na era da globalização, é comum que cada dia mais empresas estrangeiras marquem presença no Brasil e, da mesma forma, as companhias nacionais se estabeleçam em vários lugares do mundo. Para termos noção, o número de carteiras de trabalho que foram emitidas para estrangeiros cresceu 50% entre os anos de 2012 e 2013 (dados do G1) – um aumento maciço. Esta nova conjuntura tem tornado muito mais frequente a convivência entre brasileiros e estrangeiros, e esta interculturalidade faz com que ambos os lados tenham que aprender um pouco mais sobre culturas e hábitos diversos. O conflito cultural é algo comum quando as pessoas de uma mesma empresa possuem costumes completamente diferentes. O curioso é que, mesmo que os estereótipos dos brasileiros no exterior não valham para todos nós (nem todos gostamos de comer feijão com arroz, de sambar ou de jogar futebol), existem aspectos culturais que estão gravados em praticamente todos os brasileiros.

Que saber quais?

Veja abaixo algumas dessas atitudes dos brasileiros no trabalho que o estrangeiros não entendem!

1 – Enrolar na hora de falar

Um dos principais empecilhos que muitos brasileiros enfrentam ao conversar profissionalmente com estrangeiros é o modo de falar – e isso não tem nada a ver com o idioma em si. De acordo com a consultora Jussara Nunes, os brasileiros explicam muitas coisas antes de chegar ao ponto central de um diálogo – em outras palavras, enrolam. Segundo ela, os anglo-saxões em gerais não têm muitos floreios no momento de dizer algo, indo direto ao ponto para depois conversar melhor (algo que algumas pessoas podem achar um tanto ríspido). Apesar de ser um detalhe, quando as situações se repetem sequencialmente, algum dos dois tem grandes chances de se irritar com o outro.

2 – Dizer “sim” quando você quer dizer “talvez”

De acordo com os especialistas, os brasileiros não querem magoar os outros ou aparentarem rudes, sempre falando de modo devagar ou sem ser 100% franco. Muito estrangeiros não são assim, sem medo nenhum de dizer “não” quando necessário. O nosso “sim” às vezes quer dizer “talvez”, ao passo que o “talvez” pode também ser um “não” – os gringos são mais literais. Diante desse tipo de comportamento, os estrangeiros podem se sentir confusos e frustrados por não conseguirem interpretar esses comportamentos com exatidão – se é que há alguma.

3 – Brasileiros querem ter amigos no trabalho e não colegas

Segundo pesquisas da EY, o colega de trabalho perfeito para um brasileiro que vive no exterior é alguém inspirador, motivador, amigável e sociável – muito mais do que um simples colega, ele é um amigo. De acordo com Jussara Nunes, o brasileiro tende a focar nos relacionamentos de trabalho, sendo que primeiro ele deve confiar e se dar bem com as pessoas para depois realizar as tarefas e gerar bons resultados. Aqui no Brasil, é comum as pessoas perguntarem no trabalho sobre assuntos pessoais, mostrarem fotos para os colegas de familiares e filhos, além dos típicos contatos físicos (beijos e abraços que não são comuns em vários países). No exterior, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, é mais comum o seguinte lema: “estamos aqui para fazer negócios e não amigos”.

4 – Negócios imediatos

De acordo com Fabiana Gabrieli, da HSM Educação, os brasileiros têm visões de negócios focadas no curto prazo, querem fechar contratos logo e fazem movimentos rápidos. Contudo, em outras culturas, isso não ocorre desse modo. No estilo oriental, por exemplo, as pessoas não fazem negócios com quem não conhecem. Só que por outro lado, nós sabemos que é preciso improvisar no mercado brasileiro – os empresários daqui frequentemente possuem um plano B ou C para as situações mais adversas.

5 – Exceções para quase tudo

Aqui no Brasil nós temos exceções para tudo, sejam situações que não precisam ser seguidas à risca ou normas que não são tão rígidas. Vendo por esse lado, nós podemos ser caracterizados como indisciplinados, querendo dar um “jeitinho” em situações que não podem ser contornadas. As exceções praticamente não existem no mercado internacional, sendo que nós precisamos seguir o manual deles e sem querer utilizar nenhum atalho – ou sairemos bem feios na foto.

6 – Pontualidade pra quê?

Infelizmente, no geral os brasileiros não são pontuais. Reuniões começam depois do horário marcado, podem demorar mais do que o previsto ou ainda serem remarcadas na última hora. Os atrasos são parte da rotina de muitas empresas do Brasil. Em alguns casos, isso é considerado flexibilidade, porém no geral nos atrasamos mesmo e ponto. Em determinados países, se atrasar é praticamente um insulto. Isso sem levar em consideração quando equipes de várias nações trabalham juntas e você, o brasileiro, está de algum modo atrasado – seja no horário ou no prazo daquele relatório. Isso pode ser realmente danoso para carreira de qualquer um e é algo que deve ser adaptado assim que você convive com outras culturas.

Fonte: Mega Curioso

Dekker Baptista

Dekker Baptista, CEO da Daexe, é um empreendedor são-tomense apaixonado por ajudar empresas a se reorganizarem e a materializarem seus sonhos. A Daexe é uma empresa nacional que atua nos ramos de Consultoria, Assessoria Executiva e Treinamento Gerencial. A empresa oferece uma variedade de serviços para ajudar empreendedores e empresários a melhorar o desempenho de seus negócios, otimizar recursos financeiros, aumentar e fidelizar clientes e tornar seus funcionários mais felizes.

Elevando Sua Empresa a Novas Alturas

Dê vida nova à sua empresa: otimize, fidelize e revitalize com nosso DIAGNÓSTICO GRATUITO.
Descubra o que há de melhor no mundo administrativo, financeiro e muito mais!

Daexe Recomenda traz uma seleção exclusiva de serviços e produtos, incluindo software especializados, certificado digital, sistemas web para distribuidores e muito mais.

Artigos para você organizar, crescer e lucrar.

Pular para o conteúdo